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quarta-feira, 20 de março de 2013

Textos Costurados


   SALSICHA - ARREPIO - TOALHA
Certo dia,Gustavo resolveu chamar seus amigos para comer cachorro quente em sua casa, ao ir preparar o cachorro quente reparou que não havia salsicha suficiente para cozinhar, até que resolveu ir ao mercado.
Chegando lá foi direto até as salsichas para não se atrasar, ao ir no caixa se deparou com uma fila enorme, o que fez ele se atrasar 40 minutos.
No caminho lembrou que ainda não havia tomado banho e resolveu ir correndo para casa sem olhar para os lados, até que de repente tropeçou em uma pedra gigante que tinha no caminho e derrubou a sacola no chão que saiu rolando. Depois de muito sacrifício ele conseguiu alcançar a sacola e voltou a correr só que dessa vez com mais cuidado.
Depois de uns 20 de corrida chegou em casa, foi logo tirando a roupa e entrando no banho para não se atrasar.
Ao sair do banho ouviu alguns barulhos, se enrolou na toalha e foi até a sala ver o que era. Se depara com todos seus amigos sentados no sofá, rindo dele por estar de toalha. Ao olhar mais para o lado ele vê ela, Alice, a garota mais bonita da escola a qual ele gosta muito. E fica vermelho sem saber o que fazer. 
Alice vai até Gustavo e cumprimenta-o dando beijo no rosto. Gustavo sente um arrepio e decide ir se vestir.
 Ele se veste o mais bonito possível para ver se Alice nota ele, mas morre de vergonha de voltar lá novamente. Respira fundo e decide enfrentar, chegando lá todos já haviam esquecido a situação. E eles decidem comer e depois comemorar na casa de Alice. E tudo ficou bem.
FIM.

TEXTO ORIGINAL:



  1. SALSICHA - ARREPIO – TOALHA
Lembrei-me de que não preciso ir tão longe para me divertir, pois é relativo esse conceito de diversão, é melhor gastar menos com viagem e dar prioridade à alimentação. Decidi, então,  procurar o melhor restaurante da cidade e lá fazer uma viagem gastronômica. Enfim....todas aquelas entradas e acompanhamentos com bebidas especiais que habitavam os meus livros na estante, agora fariam parte de uma outra dimensão: a real. Esperar, para quê? O ímpeto foi maior do que a prudência e num estalar de dedos lá estava eu muito bem acomodada em uma confortável cadeira de um  dos melhores restaurantes da cidade com o menu diante dos olhos e a boca cheia de água. Olhei a rua através do vidro e deparei-me com um olhar curioso que me fitava enquanto devorava seu pão com SALSICHA. Era um ser estranho: tinha os cabelos despenteados, a barba por fazer, roupas sujas e esfarrapadas, mas trazia no pescoço correntes que brilhavam como ouro, anéis nos dedos e uma pulseira muito bonita. Todos aqueles adornos seriam jóias de verdade? E se fossem, como as conseguira? Seria um ladrão, um pobre mendigo ou talvez alguém que me seguiu quando eu estava lá no cemitério? Todas essas dúvidas começaram a martelar na minha cabeça e consequentemente esse medo veio acompanhado de um ARREPIO,  pois ele continuava a me olhar de forma tão intensamente fixa que me tirou o apetite.  Comecei a suar. Levantei-me e procurei uma torneira para lavar o rosto e as mãos. Assim o fiz, porém  não encontrei uma TOALHA para enxugar-me. Isso não tinha importância,  precisava voltar e concluir o que eu havia programado, afinal estava disposta a pagar o preço que fosse por aquela comida e nada me faria mudar de idéia.

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